segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Os 10 Mandamentos da Ideologia Socialista


O Decálogo de Lenin 1913.

Escrito em 1913 pelo Líder revolucionário russo VLADIMIR LÊNIN, o pai do comunismo
Os “Dez Mandamentos” apresentava ações táticas para tomar o poder, e, Qualquer semelhança com os dias de hoje no Brasil, não é mera coincidência.

Revendo a história, veremos semelhanças surpreendentes com o que vivemos em nosso país, usurpado pelos politicos que governaram ontem, que governam hoje.....e se continuarmos assim os que governarão amanhã....

Aqui está o que Lenin disse:

1 – Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual.
2 – Infiltre e depois controle todos os meios de comunicações.
3 – Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os às discussões sobre assuntos sociais.
4 – Destrua a confiança do povo em seus líderes.
5 – Fale sempre em DEMOCRACIA e em ESTADO DE DIREITO, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer escrúpulo.
6 – Colabore para o esbanjamento do dinheiro público, coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior, e provoque o pânico e o desassossego na população por meio de inflação.
7 – Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País.
8 – Promova distúrbio e contribua para que às autoridades constituídas não as coíbam.
9 – Colabore para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes.
10 – Procure catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência.
é.........eleições estão chegando e temos que pensar........já que o voto é obrigatório, vamos votar com consciência.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Construção da Hidrelétrica de Belo Monte deve começar em 2012.

Depois de uma guerra de liminares, protestos de ambientalistas e muita polêmica, o presidente Lula assinou, nesta quinta-feira (26), o decreto de concessão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O começo das obras ainda depende do Ibama.
A área alagada reduziu 60% em relação ao projeto original. A concessionária Norte Energia garantiu que 17 mil moradores de Altamira (PA) receberão indenização.


O Consórcio Norte Energia(Queiroz Galvão) venceu, no dia 20 de abril, o leilão para obter a licença de construção da hidrelétrica Belo Monte, projetada no Rio Xingu no estado do Pará. Será a maior usina inteiramente brasileira e compartilhará uma potência de 11,233 GW. A energia assegurada pela hidrelétrica terá a capacidade de abastecer uma região de 26 milhões de habitantes, com perfil de consumo elevado como a região metropolitana de São Paulo. O processo para a concretização da obra já dura mais de vinte anos, sendo que os estudos para o planejamento começaram há mais tempo, em 1975.
De acordo com o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, o preço vencedor foi de R$ 77,97 por megawatt-hora (MWh). O ponto de partida do leilão era de R$ 83 por MWh. "O deságio foi portanto de 6,02%", calculou o diretor. Para o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, preço atingido é bastante positivo. "Este preço é uma vitória para se comemorar", afirmou. Ele deu como exemplo os preços por MWh proveniente de outros tipos de geração de energia. No caso de térmicas, o valor seria de "duzentos e poucos reais", segundo o ministro. Já no caso de uma planta nuclear, o valor sairia entre US$ 70 ou US$ 80.



O projeto prevê a construção de uma barragem principal no Rio Xingu, localizada a 40 km abaixo da cidade de Altamira, no Sítio Pimental, sendo que o Reservatório do Xingu, localiza-se no Sítio Bela Vista. A partir deste reservatório, a água será desviada por canais de derivação que formarão o reservatório dos canais, localizado a 50 km de Altamira.O trecho do Rio Xingu entre o Reservatório do Xingu e a casa de força principal, correspondente a um comprimento de 100 km, terá a vazão reduzida em decorrência do desvio dos canais. Este trecho foi denominado pelo Relatório de Impacto Ambiental como Trecho de Vazão Reduzida. Prevê-se que este trecho deverá ser mantido com um nível mínimo de água, variável ao longo do ano. Este nível mínimo será controlado pelo Hidrograma Ecológico do Trecho de Vazão Reduzida, e tem como finalidade assegurar a navegabilidade do rio e condições satisfatórias para a vida aquática.

Serão construídas duas casas de força, a principal e a complementar. A primeira será construída no Sítio Belo Monte e terá uma potência instalada de 11 mil MW. A complementar será construída junto ao Reservatório do Xingu com potência instalada de 233,1 MW.

A área inundada pertence a terras dos municípios de Vitória do Xingu (248 km2), Brasil Novo (0,5 km2) e Altamira (267 km2).

A usina será a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, mas é criticada e reprimida por movimentos sociais e lideranças indígenas. Para eles, o projeto não considera os impactos socioambientais resultantes.

Impacto da obra


Greenpeace fez protesto no dia da realização do leilão

A construção da usina tem opiniões conflitantes. As organizações sociais têm convicção de que o projeto tem graves problemas e lacunas na sua formação.

O movimento contrário à obra, encabeçado por ambientalistas e acadêmicos, defende que a construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um estudo formado por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável dos pontos de vista social e ambiental.

Outro argumento é a obra irá inundar permanentemente os igarapés Altamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu. A vazão da água a jusante do barramento do rio em Volta Grande do Xingu será reduzida e o transporte fluvial até o Rio Bacajá (um dos afluentes da margem direita do Xingu) será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.

A alteração da vazão do rio, segundo os especialistas, altera todo ciclo ecológico da região afetada, que está condicionado ao regime de secas e cheias. A obra irá gerar regimes hidrológicos distintos para o rio. A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores, cujas raízes irão apodrecer. Estas árvores são a base da dieta de muitos peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região.